Fotos: Aline Pereira

Os vereadores receberam na tarde de 31/10, Guido Desinde Filho, secretário de Assistência Social do município, para explicar os motivos de atrasos na instalação do Bom Prato HC.
A oitiva se deu após recusa por parte da prefeitura de terreno disponibilizado pelo Hospital das Clínicas. Guido explicou que a Secretaria de Obras realizou inspeção no terreno e constatou que o local indicado era de contenção de água da chuva, sendo inviável a instalação do restaurante.
“Eu acredito que esse contratempo vai ajudar a fazermos um Bom Prato dentro dos padrões que realmente precisamos”, disse.
O secretário informou também que há outro terreno privado em vista da prefeitura, tendo já sido elaborado projeto base para a construção e instalação nesse novo local. Segundo ele, a Secretaria de Planejamento está em negociação de valores e adequações para locação ou compra do terreno. Guido disse que o espaço tem 632 metros quadrados de construção, porém não quis revelar a localização. Igor Oliveira (MDB) – presidente da Comissão, contestou:

“Nós da Comissão estamos aqui para somar. Sinceramente eu não consigo entender o porquê dessa ordem de não revelar o local. É preciso que se respeite o trabalho que foi iniciado em 2017 aqui na Câmara. Vamos ter que tomar providências demonstrando a força desse legislativo, que é independente e tem como prerrogativa fiscalizar o executivo”, disse.
Jean Corauci (PDT) também demonstrou indignação, já que há anos a população espera pela construção do segundo Bom Prato em Ribeirão.
“Se nós não podemos saber onde é o terreno, também podemos pensar que o projeto não vai sair do lugar. A população quer saber onde será o novo Bom Prato, só isso”, afirmou.
O vereador Adauto Marmita (PR) lembrou da importância da transparência nas ações da prefeitura.
“A gente deve ter transparência nas ações, e a prefeitura deve nos respeitar enquanto vereadores”, disse.
Diante do exposto, a Comissão deverá ouvir o Secretário de Planejamento para explicações detalhadas sobre os trâmites relacionados ao novo local pretendido para o restaurante.
“Trata-se de dinheiro público e nossa missão é fiscalizar de que maneira estão sendo feitos os trâmites”, comentou Igor Oliveira ressaltando o trabalho da Comissão, que acompanha passo a passo o executivo.
“Se essa CEE não tivesse sido criada, sequer estaríamos falando da segunda unidade do Bom Prato em Ribeirão Preto, por isso vamos continuar trabalhando forte para o projeto sair do papel”, finalizou.
Por Marco Aurélio Tarlá