Filhote de anta, espécie que está ameaçada de extinção, é o grande destaque
Fotos: F L Piton

Neste segundo semestre de 2019, o número de moradores do Bosque Zoo Dr. Fábio Barreto aumentou. As felicitações vão para os papais tamanduás-mirins Estopa e Bolota, que tiveram um macho; para a mamãe guaxinim Agatha, que teve três bebês, e para as antas Lilica e Mateo, que ampliaram a família com o nascimento de uma fêmea.

O período de reprodução dos animais começa no fim do inverno e vai até o início da primavera, que corresponde aos meses de agosto e outubro. Depois, “eles ficam cuidando dos filhotes, até o novo ciclo”, explica Marisa dos Santos, bióloga do Bosque.

Mesmo no começo, o período de reprodução deste ano está sendo positivo, tanto pelo número de nascidos quanto pelas espécies que aumentaram. É o caso do filhote de anta, espécie que está ameaçada de extinção na fauna brasileira.

Além de serem os maiores mamíferos terrestres do Brasil, chegando a pesar 300 quilogramas quando adultas, as antas auxiliam na reprodução florestal. Como se alimentam por sua mini-tromba, após comerem os frutos, dispersam as sementes pelos locais que passam.

O período gestacional da anta dura mais de um ano e os filhotes nascem com uma característica única: o pelo listrado. Essa diferença é essencial quando os pais vão evitar predadores, pois facilita a camuflagem.

A bióloga Marisa comenta que os bebês ainda não têm nome e que as sugestões podem ser feitas pelo link. Quem se interessar, também pode ir ao Bosque conhecer os novos moradores e dar ideias de nomes para eles.
