Em um mês, as equipes de geofonagem do Daerp já percorreram 29,1 quilômetros de um total de 59,2 que serão recapeados pela prefeitura
Fotos: Divulgação

Desde o dia 28 de agosto, as equipes de geofonagem do Daerp estão fazendo uma varredura nos cerca de 60 quilômetros de ruas que serão recapeadas pela Prefeitura de Ribeirão Preto nos próximos meses. As equipes já percorreram 29,1 quilômetros e conseguiram identificar 31 vazamentos não visíveis.
O objetivo do trabalho desenvolvido pelo Daerp é localizar vazamentos não visíveis em ruas que receberão o recapeamento, evitando que possam aparecer vazamentos logo após a colocação do novo asfalto.
De acordo com Bruno Melo, chefe da Divisão de Controle de Perdas do Daerp, as equipes trabalham no período das 22h às 7h fazendo a verificação dos vazamentos não visíveis.
Nesses 30 dias de levantamento foram detectados 31 vazamentos, sendo 21 na rua e 10 em calçadas. A identificação é feita através do serviço de geofonagem, que permite ao técnico localizar através de um sistema semelhante a um sonar os locais onde há possíveis vazamentos.

Segundo Melo, imediatamente após identificado, a ordem de serviço é emitida e encaminhada para o setor de vazamento providenciar o reparo. “Nosso objetivo é levantar e resolver o maior número de vazamentos não visíveis que possam existir nestas ruas. Nesses 30 dias foram localizados vazamentos em ruas do Jardim Recreio, Parque Ribeirão, Alexandre Balbo, Adão do Carmo Leonel, Planalto Verde, Emir Garcia, Jardim Anhanguera, Jardim Interlagos, Jardim Irajá, Jardim Palma Travassos, Jardim Paulista, Paulistano, Parque dos Bandeirantes Ribeirânia e Santa Cruz. Nós já realizamos o trabalho em metade das ruas, nosso objetivo é em mais 30 dias concluir esta etapa”, explicou.
O chefe da Divisão de Controle de Perdas do Daerp afirmou, ainda, que o trabalho está sendo acelerado após a compra dos novos equipamentos de geofonagem.
Entretanto, ele ressalta que durante a execução do recapeamento pode ocorrer algum vazamento provocado pelo peso das máquinas, visto que em vários bairros as redes são muito antigas e acabam cedendo com o peso das máquinas em alguns pontos mais rasos.
